sábado, 20 de setembro de 2014

sábado, 7 de junho de 2014



O ADVENTISMO DO 7º DIA




Introdução:
     A luta entre o legalismo e o evangelho da graça de Deus é muito antiga. Continua em tempos modernos no vigoroso programa dos adventistas do Sétimo Dia. O sabatismo não é uma seita como, muita gente pensa: "uma denominação igual às outras, com a única diferença de guardar o Sábado". O ADVENTISMO e uma seita perigosa que mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos no que se refere as doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.



Origem do Adventismo:

Duas das Igrejas que estaremos estudando neste trimestre podem traçar sua origem nos ensinos de Guilherme Miller, embora não tivesse fundado nenhuma delas. São as Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo dia.

a) Síntese Histórica:

No princípio do século dezenove houve um despertamento de interesse pela Segunda vinda de Cristo entre os cristãos. Guilherme Miller, pastor batista no Estado de Nova Iorque, dedicou-se ao estudo detalhado das escrituras proféticas. Convenceu-se de que Daniel 8.14 se referia à vinda de Cristo para "purificar o santuário". Calculando que cada um dos 2.300 dias representava um ano, tomou como ponto de partida a carta de regresso de Esdras e seus compatriotas a Jerusalém e 457 a.C., e chegou à conclusão de que Cristo voltaria à terra em 1843, Isto foi em 1818.

b) O fracasso de Miller:

Por um quarto de século, Miller proclamou a mensagem para classes especiais a cristãos de diferentes Igrejas. O interesse dos crentes em relação à mensagem era crescente e o número deles ia de cinqüenta a cem mil pessoas preparando-se para o fim do mundo. Muito crentes doaram suas lavouras, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março de l843. Chegou o dia e o evento esperado não aconteceu.. Miller revisou os seus cálculos, descobriu um erro de um ano. Devia ser no dia 21 de março de l844. Ao chegar essa data, nada aconteceu. Uma vez mais um novo cálculo indicou que seria o dia 22 de outubro de mesmo ano. Porém essa previsão também falou.

c) O Arrependimento de Miller:

Guilherme Miller, dando toda a prova de sua sinceridade e honradez, confessou simplesmente que se havia equivocado em seu sistema de interpretação bíblica. É preciso certa grandeza de alma, ou graça do Senhor para reconhecer abertamente seu próprio erro. Miller a teve e não mais tratou de defender a interpretação que havia proclamado por um quarto de século. Porém nem todos os seus discípulos estavam dispostos a abandonar a sua mensagem. Dos muitos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova Igreja, baseada numa nova interpretação da mensagem professada por Miller.


O desenvolvimento da seita

O dia depois "da grande desilusão", Hiram Edson um fervoroso discípulo e amigo pessoal de Miller, teve uma "revelação". Nela compreendeu que Miller não estava equivocado em relação a data, mas sim em relação ao local. Disse que Cristo havia entrado no dia anterior no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali. Edson partilhou com outros membros de seu grupo as "boas-novas". Outros dois grupos se uniram a essa nova revelação: um dirigido por Joseph Bates que dava ênfase a guarda do Sábado e outro dirigido por Hellen G. White, que dava ênfase aos dons do Espírito.

    ELLEN WHITE PARA O ADVENTISTA


Na Revista Adventista de fevereiro de 1.984, página 84, podemos ler o que se segue: “Cremos que... Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração de Hellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”.
À luz de Ap. 22.18-19, os adventistas necessitam se retratar, se não querem ser condenados. Os adventistas às vezes se “defendem” da acusação acima, citando suas obras, nas quais os escritos de Ellen White são, às vezes, chamados de LUZ MENOR e a Bíblia de LUZ MAIOR [1]. Porém, esse “escudo”, muito longe de inocentá-los, expõe com naturalidade que são sutis e contraditórios. Sim, porque se os livros de Ellen White têm o mesmo peso da Bíblia, não são luz menor; e, se são uma luz menor, então não são tão inspirados quanto a Bíblia e, desse modo, fica difícil sabermos em que crêem os adventistas.
Afinal de contas, os escritos de Ellen White são ou não são do mesmo peso da Bíblia?
Essa confusão não se dá por acaso; trata-se de um recurso satânico para que o dito fique pelo não dito e a arapuca do Diabo funcione e que  o você não seja a próxima vítima! E, se você já é vítima desse engodo, que se liberte pelo conhecimento da verdade (Jo. 8.32; Hb. 4.12).

a) As revelações de Ellen White:

As revelações de Ellen White tiveram muito que com a formação das doutrinas dos adventistas, e seus escritos prolíficos contribuíram grandemente para a expansão da Igreja. Ela e seu esposo disseminaram amplamente seus ensinos proféticos e doutrinários por meio de revistas e livros. Embora a Igreja adventista afirme que a Bíblia é sua autoridade doutrinária, ainda crê que Deus inspirou Ellen White em sua interpretação das Escrituras e em seus conselhos, conforme se encontram em seus livros.

b) Obras da Sra White:

Como já dissemos, os livros da Sra. White são considerados "inspirados" por Deus e no mesmo nível da Bíblia, que citam apenas para comprovar o que ensinam, buscando versículos ou passagens isoladas. O livro "o grande conflito" é considerado a obra prima da Sra. White e recomendam-no largamente. Tal livro já foi editado em mais de 30 línguas com uma vendagem superior a dois milhões de exemplares. Entre outras obras, as mais importantes são: Vida de Jesus, Patriarcas e Profetas, Veredas de Cristo, O desejado de Todas as Nações.

c) Os nomes da Seita:

Os adventistas do sétimo dia já usaram através dos tempos os seguintes títulos: Igreja Cristã Adventista (1855); Adventistas do Sétimo dia (1860); União da Vida e Advento (1864);Igreja de Deus Adventista (1866); Igrejas de Deus Jesus Cristo Adventistas (1921); Igreja Adventista Reformada; Igreja Adventista da Promessa; Igreja Adventista do sétimo dia ( Atual). Existem outros grupos como Igreja Adventista da Promessa, Igreja Adventista do pacto, etc, porém o mais importante é a Igreja Adventista do Sétimo dia, conhecida como Sabatista ou Sabatismo.


As Doutrinas do Adventismo

Os sabatistas misturam algumas verdades com seus abundantes erros, daí poder enganar aos que com sinceridade se lançam em busca da verdade. Normalmente, citam a Bíblia, porém sem o cuidado de examinar o contexto. Embora muitas de suas doutrinas sejam ortodoxas, existem outras que desviam o crente do caminho real. Convém que os membros das Igrejas evangélicas conheçam essas doutrinas e saibam como refutá-las, tendo em vista que eles também se dedicam ao proselitismo entre as Igrejas Evangélicas. Veja Mt 23.15

a) A expiação incompleta:

Os adventistas ensinam que Jesus entrou no santuário celestial no ano de 1844, e agora está cumprindo a obra de expiação. Esta doutrina a expiação incompleta e contínua é uma tergiversação das Escrituras num esforço para justificar as previsões errôneas de Miller. Não duvidamos da sinceridade dos que creram haver achado uma solução para o problema nessa "revelação" de Edson, porém ela não concorda com as Escrituras. A Bíblia ensina que Jesus penetrou no santuário celestial ao ascender ao céu e não no ano de l844. (Hb 6.19,20;8.1,2; 9.11,12, 23-26; 10.1-14).

b) Nossos pecados lançados sobre Satanás?

Os adventistas ensinam que o bode emissário (ou bode para azazel) de Levíticos 16.22,26 simboliza Satanás. Todas as nossas iniqüidades serão carregadas pelo diabo. Segundo eles durante o milênio, Satanás, levará sobre si a culpa dos pecados que fez o povo de Deus cometer, e será confinado e esta terra desolada e sem habitantes. Parece fantástico que alguém que se diz evangélico aceite doutrina tão contrária ao evangelho. Será que não se dão conta das implicações de tal ensino? Isto faria o diabo nosso co-salvador com Cristo, a expiação de nossos pecados seria realizada em parte por Cristo e em parte por Satanás. O simbolismo real desta passagem mostra Cristo levando sobre si os nossos pecados. Veja Jo 1.29; Is 53.6; Hb 10.18; J0 19.30; 2 Co 5.21; Rm 8.32.

c) O Sono da Alma:

Os adventistas ensinam que as almas dos justos dormem até a ressurreição e o juízo final. Este "sono da alma" é um estado de silêncio, inatividade e inteira inconsciência" . Baseiam esta crença principalmente em Eclesiastes 9.5, que diz: "Os mortos não sabem coisa nenhuma". O contexto demonstra que o autor deste versículo está falando sobre a relação dos mortos com a vida terrena e não sobre o estado da alma depois da morte. Leia os versículos 4 a 10 desse capítulo. Provas bíblicas da consciência da alma depois da morte acham-se nas palavras de Paulo quando diz que ao deixar o corpo estaria com o Senhor, cf. Fp 1.23,24 2 Co 5.1-8). Veja também Lc16.19-31; Lc 23.43. No monte da transfiguração, Moisés não estava "silencioso, inativo e totalmente inconsciente" enquanto falava com Cristo, cf. Mt 17.1-6. Veja ainda Ap 6.9-11. Etc.


Outras crenças errôneas

Normalmente, as crenças de uma seita ou religião baseiam-se em motivos muito fortes relacionados a experiências de seus fundadores, ou livros escritos e interpretados por eles. Nesse caso, os escritos dos fundadores tornam-se regra de fé e prática. No adventismo, como em outras seitas, temos verificado que os escritos de seus fundadores continuam sendo seus sustentáculos doutrinários, independentes da Bíblia.

a) A aniquilação de Satanás e dos maus:

 Os adventistas ensinam que Satanás seus demônios, e todos os maus serão aniquilados, completamente destruídos. A Senhora White diz que a teoria do castigo eterno é "uma das doutrinas falsas que constituem o vinho das abominações da Babilônia". Jesus Cristo usou a mesma palavra para referir-se à duração das bênçãos dos salvos e os tormentos dos perdidos em Mt 25.46: Eterno. Além disso, ele não disse aniquilação eterna, mas castigo eterno. Veja Também Mc 9.43,44. Em Ap 14.10,11, vemos que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e o fumo de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Isto não parece com aniquilação. Confira ainda: Ap 19.20; 20.2,7,10,15 etc.

b) A observância obrigatória do Sábado:

Os adventistas ensinam que os cristãos devem observar o Sábado como o dia de repouso, e não o Domingo. Crêem que os que guardam o Domingo aceitarão a "marca da besta". A senhora White ensina que a observância do Sábado é o selo de Deus. O selo do Anticristo será o oposto a isto, ou seja, a observância do Domingo. Vemos, pois, que o Sábado é uma parte do pacto especial feito entre Deus e Israel (Ez 20.10-13). O próprio Moisés explicou que era uma memorial de sua libertação da terra do Egito. Ao repousar de seu trabalho semanal, deviam recordar como Deus lhes havia dado o repouso da dura servidão do Egito ( Dt 5.12-15).

      

 O Sábado e para descanso  para nos aproximar mais de DEUS  onde podemos descansar e refletir e ver tudo o que DEUS tem feito em nossa vida diária dando GLORIA E LOUVOR AO NOSSO DEUS POR TUDO QUE ELE TEM FEITO POR NOS .




Conclusão:

O discutir com os adventistas não dá nenhum bom resultado. Estão bastante preparados para discutir e convidam a discussão. Recorde-se que as discussões somente fazem que a pessoa resolva defender melhor a sua própria doutrina. É quase certo que o adventista citará Ap 14.12 e 1 Jo 2.4, para provar que devemos guardar o Sábado. Para isto devemos mostrar-lhes quais são os andamentos de Deus no Novo Testamento. Que ele mesmo leia 1 Jo 3.23; Jo 6.29; Rm 4.5; Gl 2.16; Jo 13.34,35; 5.10 e Rm 13.8-10; Ap 22.14. Procure fortalecer sua fé na obra perfeita de Cristo e guiá-los a um repouso perfeito nele, fazendo-os ver que agora a pessoa pode ter a certeza da salvação.


NOTAS CITADAS NESTE ARTIGO:
(1)     A Orientação Profética do Movimento Adventista, pág. 108;
(2)     Existem Anjos Bons e Maus (folheto), CPB, Casa Publicadora Brasileira;
(3)     Revista Adventista, junho, julho e setembro/96;
(4)     Revista Vinde, setembro/97;
(5)     O Conflito dos Séculos, pg. 421.

BÍBLIOGRAFIA DESTE  ARTIGO

I. Obras Evangélicas

1) ALMEIDA, Abraão de. O Sábado, A Lei e A Graça. CPAD. Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
2) ARAÚJO, Ubaldo Torres de. O Adventismo.
3) CABRAL, J. Religiões, Seitas e Heresias. Universal Produções.
4) Defesa da Fé (Revista editada pelo ICP, Instituto Cristão de Pesquisas; vários exemplares).
5) Desafio das Seitas (Jornal editado pelo CPR, Centro de Pesquisas Religiosas; vários exemplares).
6) OLIVEIRA, Raimundo F. de. Como Estudar e Interpretar a Bíblia. CPAD
7) OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos.
8) PAXTON, Geoffrey F. O Abalo do Adventismo. JUERP
9)     REIS, Aníbal Pereira. Dos. A Guarda do Sábado. Caminhos de Damasco.
10) RINALDI, Natanael e ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas.  CPAD.
11) Agir Alerta (Jornal editado pela AGIR, Agência de Informações Religiosas; vários exemplares).
12)Bíblia de Estudo Almeida. SBB_Sociedade Bíblica do Brasil
13)A Bíblia Vida Nova. Bíblia de estudo editada pela S.R. Edições Vida Nova
14) Bíblia de Estudo Pentecostal.__CPAD__Casa Publicadora das Assembléias de Deus
15)) Bíblia de estudo editada pela Edições Paulinas (editora católica)
16) Bíblia de estudo editada pelo CBC_Centro Bíblico Católico
17)               Série Apologética, Volume III, ICP_Instituto Cristão de Pesquisas_ edição de 2002

II. Livros do Adventismo

CHRISTIANINI, Arnaldo B. Radiografia do Jeovismo. CPB__Casa Publicadora Brasileira. Esta é a editora dos adventistas.
2) CHRISTIANINI, Arnaldo B. Subtileza do Erro. CPB.
3) Nisto Cremos. CPB.
4) WHITE, Ellen G. Fundamentos da Educação Cristã. CPB.
5) WHITE, Ellen G. Medicina e Salvação. CPB.
6) WHITE, Ellen G. O Conflito dos Séculos. CPB.
7) SILVA, Lourenço Gonzalez. “Assim Diz o Senhor”, produção independente, 1986.


                                                                                                           Prof: Alexandre Chaves

sábado, 17 de maio de 2014

Gnosticismo Heresia Mistica

O Gnosticismo talvez fosse a heresia mais perigosa que ameaçava a igreja primitiva durante os primeiros três séculos. Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria.
Os gnósticos acreditam que a matéria seja essencialmente perversa e que o espírito seja bom. Como resultado dessa pressuposição, os gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas.

Segundo, os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento elevado, uma “verdade superior”, conhecida apenas por poucos. O Gnosticismo se origina da palavra grega gnosis, a qual significa “saber”, pois os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento mais elevado, não da Bíblia, mas um conhecimento adquirido por algum plano místico e superior de existência. Os gnósticos se enxergam como uma classe privilegiada e mais elevada sobre todas as outras devido ao seu conhecimento superior e mais profundo de Deus.

Para descartar a ideia de qualquer compatibilidade entre o Cristianismo e o Gnosticismo, é necessário comparar o que os dois ensinam sobre as doutrinas principais da fé. Quanto à salvação, o Gnosticismo ensina que salvação é adquirida através da posse de conhecimento divino que liberta o ser das ilusões da escuridão. Apesar de clamarem seguir a Jesus Cristo e Seus ensinamentos originais, eles O contradizem frequentemente. Jesus nada falou sobre salvação através de conhecimento, mas através de fé nEle como Salvador do pecado. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). Além disso, a salvação que Cristo oferece é de graça e disponível a qualquer um (João 3:16), não apenas a uma certa elite que adquiriu uma revelação especial.

O Cristianismo afirma que há apenas uma fonte de Verdade, e essa é a Bíblia, a inspirada e inerrante Palavra do Deus vivente, a única regra infalível de fé e prática (João 17:17; 2 Timóteo 3:15-17; Hebreus 4:12). Ela é a revelação escrita por Deus aos homens e nunca deve ser substituída pelos pensamentos, ideias, escrituras ou visões humanas. Os gnósticos, por outro lado, usam uma variedade de documentos hereges e primitivos conhecidos como os Evangelhos Gnósticos, uma coleção de farsas que clama ser os “livros perdidos da Bíblia”. Ainda bem que os fundadores da igreja primitiva quase que por unanimidade reconheceram que esses livros eram farsas fraudulentas que sustentavam doutrinas falsas sobre Jesus Cristo, salvação, Deus e todas as outras verdades cruciais da fé Cristã. Há inúmeras contradições entre os Evangelhos Gnósticos e a Bíblia. Mesmo quando os tão chamados “Gnósticos Cristãos” citam a Bíblia, eles reescrevem os versículos e partes dos versículos para concordarem com a sua filosofia; essa é uma prática fortemente proibida, contra a qual as próprias Escrituras nos advertem (Deuteronômio 4:2, 12:32; Provérbios 30:6; Apocalipse 22:18-19).

O Cristianismo e Gnosticismo também diferem drasticamente quanto à Pessoa de Jesus Cristo. Os gnósticos acreditam que o corpo físico de Jesus Cristo não era real, mas apenas “aparentava” ser físico e que o seu espírito descera sobre Ele no seu batismo e o abandonara bem antes de sua crucificação. Tais concepções destroem não só a humanidade de Jesus, mas também a expiação, pois Jesus tinha que ter sido não só Deus verdadeiro, mas também um verdadeiro homem (e fisicamente real) que realmente sofreu e morreu na cruz para que seu sacrifício substitutivo pelo pecado fosse aceitável (Hebreus 2:14-17). Uma concepção bíblica de Jesus afirma tanto a Sua humanidade completa quanto a Sua divindade completa.

O Gnosticismo é relacionado à heresia do movimento Nova Era e é baseado em uma abordagem mística, intuitiva, subjetiva, interior e emocional da verdade. Essa abordagem não é nova, pelo contrário, é bem velha e volta, de certa forma, ao Jardim do Éden, onde Satanás questionou Deus e as palavras que Ele falou, convencendo a Adão e Eva a rejeitá-las e a acreditar em uma mentira. Ele faz a mesma coisa nos dias de hoje, à medida que “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Ele ainda questiona Deus e a Bíblia e facilmente agarra com suas presas aqueles que são ingênuos e escrituralmente mal informados, ou que estão apenas procurando por alguma forma de revelação pessoal para fazê-los se sentirem especiais, únicos e superiores a outras pessoas. No entanto, revelações extra-bíblicas sempre levam a erro. Devemos seguir o exemplo do Apóstolo Paulo e o seu comando: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5:21). Fazemos isso ao comparar tudo à Palavra de Deus, a única Verdade.


sábado, 22 de fevereiro de 2014

TESTEMUNHA DE JEOVA



              Quem são as Testemunhas de Jeová e no que acreditam?"

Resposta: A seita conhecida hoje em dia como as Testemunhas de Jeová iniciou no estado americano da Pensilvânia em 1870, como uma escola bíblica iniciada por Charles Taze Russell. Russell nomeou seu grupo de “Estudos Bíblicos Aurora do Milênio”. Charles T. Russell começou a escrever uma série de livros chamada “Autora do Milênio”, que se estendeu por seis volumes antes da sua morte e que continha grande parte da teologia agora seguida pelas Testemunhas de Jeová.
      Após a morte de Russell em 1916, Judge J. F. Rutherford, amigo e sucessor de Russell, escreveu o sétimo e último volume da série “Aurora do Milênio”, “O Mistério Consumado”, em 1917. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados foi fundada em 1886 e rapidamente tornou-se o veículo através do qual o movimento “Aurora do Milênio” passou a distribuir suas visões aos outros. O grupo era conhecido como os “russellitas” até 1931 quando, devido a uma divisão na organização, esta foi renomeada “Testemunhas de Jeová”. O grupo da qual se separou ficou conhecido como “Estudantes da Bíblia”.

No que as Testemunhas de Jeová acreditam?   
     Uma análise minuciosa da sua posição doutrinária em assuntos como a divindade de Jesus, a Salvação, a Trindade, o Espírito Santo, a Expiação, etc., mostra que eles não guardam posições cristãs ortodoxas nesses assuntos.
     As Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus é o arcanjo Miguel, o mais alto ser criado. Isto contradiz diversas Escrituras que claramente dizem que Jesus é Deus (João 1:1,14; 8:58; 10:30).
      As Testemunhas de Jeová acreditam que a salvação é obtida com uma combinação de fé, boas obras e obediência. Isto contradiz inúmeras Escrituras que declaram que a salvação é recebida pela fé (João 3:16; Efésios 2:8-9; Tito 3:5).
      As Testemunhas de Jeová rejeitam a Trindade, acreditando que Jesus é um ser criado e que o Espírito Santo é essencialmente o poder de Deus.
     As Testemunhas de Jeová rejeitam o conceito da morte de Cristo em substituição à nossa e ao invés seguem a teoria do resgate, que diz que a morte de Jesus foi o pagamento pelo pecado de Adão.

Como as Testemunhas de Jeová justificam estas doutrinas não-bíblicas?
(1) Eles afirmam que a igreja, ao longo dos séculos, corrompeu a Bíblia, e
 (2)  Eles retraduziram a Bíblia no que eles chamam de Tradução do Novo Mundo. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados alterou o texto bíblico para fazê-lo se adequar à sua falsa doutrina – ao invés de basear a sua doutrina no que a Bíblia ensina. A Tradução do Novo Mundo já teve numerosas edições, dado que as Testemunhas de Jeová descobrem mais e mais Escrituras que contradizem os seus ensinamentos.

As testemunhas de Jeová prontamente se mostram como uma seita que é apenas fracamente baseada nas Escrituras. A Torre de Vigia baseia suas crenças e doutrinas nos ensinamentos originais e expandidos de Charles Taze Russell, Jeudge Joseph Franklin Rutherford e seus sucessores.
     O Corpo Governante da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é o único corpo na seita que afirma ter autoridade para interpretar as Escrituras. Em outras palavras, o que o Corpo Governante diz com relação a qualquer passagem nas Escrituras é visto como a palavra final e pensar de forma independente é fortemente desencorajado. Isto está em oposição direta à admoestação de Paulo a Timóteo (e também a nós) para estudar e se apresentar aprovado a Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar, corretamente manejando a Palavra de Deus. Esta admoestação, encontrada em 2 Timóteo 2:15, é a clara instrução de Deus para cada um de Seus filhos no Corpo de Cristo para serem como os cristãos de Beréia e buscarem nas Escrituras diariamente se aquilo que está sendo ensinado está de acordo com o que a Palavra tem a dizer sobre o assunto.

As Testemunhas de Jeová devem ser reconhecidas pelos seus “esforços de evangelização”. Provavelmente não há outro grupo religioso que seja mais fiel que as Testemunhas de Jeová em propagar a sua mensagem. Infelizmente, a mensagem está cheia de distorções, enganações e falsa doutrina. Que Deus abra os olhos das Testemunhas de Jeová para a verdade do Evangelho e para o verdadeiro ensinamento da Palavra de Deus.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que e uma seita ?



                      
  O QUE E UMA SEITA?

       Seita e um termo que deriva do latim (SECTA) cujo significado e seguidor . O termo e utilizado para designar um grupo numeroso de uma determinada corrente religiosa, filosófica ou política que se destaca da doutrina principal.
      A palavra seita vem da mesma palavra grega que a palavra HERESIA. Esta palavra e HAIRESIS  no grego que significa escolha , tomar partido , quando a palavra hairesis passou para o latim se tornou SECTA.


        Nos dias de Jesus havia vários grupos religiosos:
 
- Saduceus  (At. 5.17).  elite (70 cadeiras no sinedrio)
- Fariseus    (At 15.5).   empresários classe media alta

      Os dois grupos tinham posições religiosas distintas 
(At 23.8). 

      Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de
 hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras 
(Mt 23.13-15,33).
      O Mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que
 todos os caminhos levam a Deus.
 Ele ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito, que
 conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à 
destruição (Mt 7.13,14).

 
            COMO IDENTIFICAR UMA SEITA :

      Existem alguns aspectos muito comuns às seitas ; dentre eles vamos ver alguns:
    1) Jesus não é o centro das atenções: As seitas falsas, de um modo geral subestimam o valor de JESUS. Os orientais têm os seus deuses ou profetas que colocam acima de tudo e os ocidentais ou substituem JESUS por outro "Cristo" ou colocam o Filho de Deus em segundo lugar, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos. Exemplo: Ex 20:1-7, Sl 16:1-4, Sl 115:1-11. 

   2) Têm outras fontes doutrinárias além da Bíblia: Crêem apenas em partes da Bíblia. Admitem e aceitam como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa dose daquilo em que crêem. Alguns chegam até desacreditar da Bíblia, da qual fazem muitas restrições. II Tm 3:16. 

  3) Dizem serem os únicos certos: Uma das principais características de uma seita falsa é esta: Pode ter sido fundada há 5, 10, 20 ou 100 anos; isto não importa.

  4) Usam de falsa interpretação: As interpretações que fazem do texto bíblico, desprezando os princípios auxiliares da Hermenêutica têm levado inúmeras pessoas às vezes bem intencionadas a fundarem uma seita. De um modo geral isso acontece pela total ignorância das regras de interpretação do nosso próprio idioma que são ensinados em nossos colégios.
  Obs.: O que é Hermenêutica? 
    É a arte de interpretar textos, (dicionário) do grego hermenevein, interpretar, da qual nos ocuparemos, forma, parte da Teologia exegética, ou seja, a que trata da reta inteligência e interpretação das Escrituras bíblicas. 

   5) Ensinam ao homem a desenvolver sua própria salvação: Não somente ensinam os homens a se salvarem mas prometem uma salvação inteiramente naturalista em seu conceito.
        Exemplo: Os antigos egípcios ensinavam "preparai-vos para os julgamentos de Osíris observando as regras da boa conduta. 
    
      As seitas aprisionam o pensamento e escravizam a alma,
mas Jesus traz liberdade para para toda vida.
   " Conhecereis a verdade e ela vos libertara" (Jo 8:32)
 
Pr. Alexandre Chaves

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O que e heresia ?

                                   
     Heresia

Não é muito difícil para o cristão sincero identificar uma heresia. Existem alguns aspectos básicos que observados mostrarão a moderna estratégia do diabo, que é a conquista das mentes. 


O que uma heresia? 

Heresia ou argumento anti-bíblico é aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou se choca com as verdades ensinadas na Palavra de JESUS.  
   Veja agora como identificar uma heresia :

1)    Desarmonia com a Bíblia:

 No trato com as doutrinas da Bíblia, podemos dividir os argumentos da seguinte maneira: 
· Argumento Bíblico.
· Argumento extra-bíblico.
· Argumento anti-bíblico Heresia. 

   O argumento bíblico é aquele extraído da Bíblia, em uma interpretação correta e lógica. Jesus usou esse argumento em uma sinagoga em Nazaré acerca de sua missão: Lc 4:16-30.
   O argumento extra-bíblico é o argumento que não tem base na Bíblia, entretanto não se choca com os seus ensinamentos. Ex: Pregadores que usam estes argumentos em suas pregações devem tomar
cuidado (um mil chegará dois mil não passará; faça da tua parte e eu te ajudarei, etc...).
   Aqui encontramos as heresias que são anti-bíblicas. 
   Algumas são fundamentadas em versículo ou uma expressão isolada da Bíblia quando basta um pequeno conhecimento dos princípios auxiliares da Hermenêutica para refutá-las. 

2) Unilateralidade de apreciação doutrinária:   

    Em muitos casos a heresia é caracterizada pelo fato de "escolher" uma doutrina para nela descarregar suas atenções em detrimento das outras. Isto é, afirma a divindade de Cristo abandonando sua humanidade, preocupa-se com o corpo do homem e se esquece da sua alma ou do seu espírito.

3) Contradição com os fatos: 
   História e doutrinas baseadas em fatos que não fornecem base para tal; incredulidade para com ensinamentos baseados em fatos reais, bíblicos ou com raízes bíblicas. Muitos bons cristãos tem sido enganados por coisas deste jaez (qualidade, sorte, laia). 

4) Incoerência lógica:  
    Nada impede que o bom senso e a razão sejam usados em matéria de religião. A maioria das heresias não resiste a um confronto lógico com a história, ciência, Bíblia ou com a religião propriamente dita. A Bíblia prevê o surgimento e a evolução das heresias como um sinal dos tempos. 

          Deus abencoe  
                    Prof. Alexandre Chaves

COMECANDO AS AULAS



                                  




    Ola estamos  comecando mais um ano para podermos estudar a palavra de Deus.
     
       Neste trimestre estudaremos sobre SEITAS E HERESIAS
       Contamos com sua participacao  nos envie seu email para qulquer duvida e um prazer podermos estudar juntos contamos colaboracao.
                Deus abencoe todos voces .